Um dos pontos turísticos mais interessantes de São Paulo, o Edifício Martinelli é também um arquivo de histórias misteriosas envolvendo personagens de uma metrópole que cresceu aos atropelos. De "point" da elite a cortiço, o prédio foi palco de prostituição, suicídios, tráfico de drogas e assassinatos jamais solucionados.
Entre os que encontraram seu fim nos corredores e apartamentos do edifício está Neide, uma jovem com um passado obscuro encontrada morta em 30 de junho de 1965 no terreno de um prédio vizinho ao Martinelli. Sua morte e a investigação policial foram seguidas de perto pelo "Notícias Populares", que também relembrou outros crimes ocorridos ali.
As mortes que o gigante de concreto testemunhou são hoje histórias de fantasma, com direito a portas que se fecham sozinhas e vultos sombrios nos corredores. Mas, inaugurado em 1929, o primeiro arranha-céu da cidade (tem 30 andares) reunia a nata da sociedade paulistana nos aposentos e bar do hotel São Bento e nas matinês do cine Rosário. Localizado entre as ruas São Bento, São João e Líbero Badaró, no centro, era o orgulho da cidade.
Leia mais (02/26/2014 - 06h59)
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