"Mãe, acredita, o pai tá se bolindo lá dentro do caixão", disse assustada Cordiunila Antônio da Silva, no velório do pai, o comerciante José Antônio da Silva, que, em 20 de janeiro de 1972, entrara em óbito, de acordo com os médicos que o atenderam em um hospital de Garanhuns (PE), município onde vivia com a família.
"Que nada minha filha, você está perturbada! Ele morreu mesmo, já está com Deus, e tudo isso é impressão sua!", reagiu em prantos Alice Ferreira da Silva, a viúva, numa tentativa de confortar a filha em um dos momentos mais difíceis de suas vidas. A causa da morte era desconhecida pelos médicos.
Cordiunila, no entanto, conforme os relatos da edição do "Notícias Populares" de 21 de janeiro daquele ano _ que cobriu o caso _, continuava cutucando a mãe, tentando convencê-la de que havia notado sinais claros de vida no corpo do pai: "Mãe, agora o pai mexeu com a sobrancelha, presta atenção!", insistiu a jovem. Mas fora mais uma vez repreendida pela mãe.
Leia mais (07/23/2014 - 05h59)
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